Aula 8 (14-10-10)

Aula 8 (14-10-10)

Apresentação das teorias trabalhadas por cada grupo.

  • 1. Behaviorismo
  • 2. Psicologia do Desenvolvimento - Piaget
  • 3. Construtivismo Sócio-histórico - Vygotski
  • 4. Psicologia da Personalidade
  • 5. Psicologia Social
  • 6. Psicologia da Aprendizagem

1. Behaviorismo:

Trabalha os estímulos e suas respostas, enfatizando a percepção da aprendizagem de pessoas e outros animais através de métodos objectivos em busca do conhecimento e da sua aplicação. Numa linha mais radical, Skinner defende que só os comportamentos observáveis são aceites como teorias científicas.

Condicionamento Operante: Para Skinner, este é um comportamento seleccionado pelo meio. Skinner descreve a sua teoria baseada na aquisição do comportamento por meio de um reforço ou a eliminação por meio da extinção ou da punição (estímulos positivos ou negativos).

Video:

Condicionamento operante em pombos (legendado).avi (5,9 MB)

 Tanto para Skinner com para Watson e Thorndike a Psicologia é a “Ciência do Comportamento”.

As respostas são obtidas através de estímulos positivos ou negativos classificados como reforços. Skinner classificou 11 tipos de reforços para exemplificar os motivos da reacção:

Reforço Positivo; Reforço Negativo; Reforço Primário; Reforço Secundário; Reforço de Razão; Reforço de Razão Fixa; Reforço de Razão Variável; Reforço de Intervalo; Reforço de Intervalo Fixo: Reforço de Intervalo Variável.Reforço por Imitação.

 

2. Psicologia do Desenvolvimento

A psicologia do desenvolvimento é a ciência que foca os seus interesses na área do crescimento humano. Os especialistas, desta vertente da psicologia, procuram estudar e compreender os processos do desenvolvimento pré-natal (período que antecede o nascimento) e pós-natal (período que ocorre após o nascimento), bem como tentam investigar e estabelecer os princípios e as leis da maturação, ou seja, do desenvolvimento do nosso comportamento ao longo da vida.
No que diz respeito à maturação de todas as espécies que habitam a Terra, o ser humano é o que tem o crescimento e o desenvolvimento mais lento de todos. Pode-se dizer que o homem é uma espécie mesmo bastante lenta, por exemplo, no espaço de tempo que uma criança aprende a andar e a correr com equilíbrio suficiente, outras espécies atingem a plena maturidade, como é o caso dos ratos que, em apenas 15 dias, atingem a sua maturidade sexual.
Como qualquer outra ciência, apresenta uma vasta gama de estudos e investigações. O grande tema de tais estudos assenta, essencialmente, no "debate" sobre o que é que tem maior influência para um bom desenvolvimento humano. Alguns estudiosos apontam a hereditariedade (o que é transmitido dos pais para os filhos), outros o meio ambiente e outros referem o tempo (momento) em que a pessoa nasce, como principal factor para um bom desenvolvimento.
Um dos maiores defensores da hereditariedade foi Henry Goddard (um dos pioneiros dos estudos sobre a deficiência mental) que, em 1912, publicou um artigo sobre a família Kallikak (nome fictício). Martin Kallikak teve filhos de duas mulheres, uma era da alta sociedade outra era uma empregada de uma taberna. Do casamento surgiram descendentes que alcançaram grande prestígio (médicos, advogados, reitores, etc.), da relação amorosa com a amante, os descendentes tinham uma baixa condição humana sendo, a sua grande maioria, alcoólicos, ladrões ou prostitutas.
Para John Broadus Watson (1878-1958), defensor do meio ambiente, a criança não é mais do que um pedaço de barro que é moldado e trabalhado pelo meio ambiente em que ela se insere. Watson achava que um bebé podia ser moldado, através do uso do processo de condicionamento (descoberto pelo fisiólogo russo Ivan Pavlov), de modo a vir a ser qualquer tipo de adulto (trapezista, advogado, criminoso). A partir daqui escreveu uma obra (1913) acerca da sua experiência com um bebé de nove meses que ficou conhecido como o caso do bebé Albert.
Konrad Lorenz, "pai" da etologia (estudo do comportamento animal, especialmente, no seu meio natural), levou a cabo uma experiência com gansos brancos (1935) para provar que o factor tempo é responsável pelas alterações do desenvolvimento do comportamento. Os gansos bebés seguiam o primeiro estímulo móvel que vissem logo após o nascimento e durante as primeiras horas de vida. No momento do nascimento quem estiver presente é quem é entendido como sendo a mãe para os bebés gansos.
As causas do desenvolvimento humano são múltiplas e complexas e podem não corresponder aos estudos realizados com os animais de outras espécies. Contudo, ele é entendido, pela grande maioria dos psicólogos do desenvolvimento, como o resultado da interacção entre a hereditariedade, o meio e o factor tempo.
O desenvolvimento da criança começa antes do nascimento. Do momento da concepção em diante, o organismo humano atravessa os chamados estádios de desenvolvimento. São vários os autores que desenvolveram tais sistemas de estágios e, entre eles, destaca-se o psicólogo françês Henri Wallon (1879-1962), o famoso vienense Sigmund Freud (1856-1939) e, especialmente, o psicólogo suíço Jean Piaget (1896-1980), considerado o maior contribuidor para a psicologia do desenvolvimento.
Piaget desenvolveu um sistema de estádios do desenvolvimento intelectual da criança e do adolescente (1955). Este sistema compreende três grandes períodos divididos em subestádios. O período da inteligência sensório-motora, que vai do nascimento até aos dois anos, é caracterizado como o período de adaptação ao mundo exterior. O segundo período é intitulado o período da preparação e da organização da inteligência operatória concreta e ocorre entre os dois e os sete ou oito anos. Nesta etapa a criança experimenta importantes mudanças ao nível do pensamento lógico, passa a ter uma representação mental das pessoas e dos objectos, adquire uma linguagem oral e, logo a seguir, aprende por exemplo, a classificar os objectos e a realizar operações matemáticas. Por último, o período das operações formais que acontece dos onze aos quinze anos. Caracteriza-se como o período das ideias, reflexões e projectos. O raciocínio da criança quase adolescente ou do recém-adolescente, procede por hipóteses e deduções.
O modelo teórico de Piaget continua a dominar a investigação em psicologia do desenvolvimento. Sem este psicólogo, ou melhor sem o conhecimento que ele nos trouxe, a investigação desta ciência estaria muito menos desenvolvida, não querendo isto dizer, que ela se reduz a Jean Piaget.

 

Video:

www.youtube.com/watch?v=9jUQbJ9I094

www.youtube.com/watch?v=hx84h-i3w8U

 

3. Construtivismo Sócio-histórico - Vygotski

Artigos:

www.psrossi.com/simbolo/vigotski.pdf

www.josesilveira.com/artigos/vygotsky.pdf

 

4. Psicologia da Personalidade

Resumo:

Personalidade.pdf (150,7 kB)

Artigos:

Defpersonalidade.pdf (56 kB)

www.psicologia.com.pt/artigos/textos/TL0197.pdf

 

5. Psicologia Social

A psicologia social apareceu apenas no século XX, mas as suas raízes vêm já de tempos remotos, o seu carácter científico é que é recente. Um dos primeiros registos coube a Gustave Le Bon, em 1895, com a publicação do seu livro Psicologia das Massas (La Psychologie des Foules). Contudo, os primeiros tratados desta ciência couberam ao psicólogo americano William McDougall e ao sociólogo, também ele americano, Edward A. Ross. Ambos publicaram um livro intitulado Psicologia Social (Social Psychology, 1908).
A psicologia social é uma ciência que se traduz no estudo científico das manifestações comportamentais, originadas pela interacção de uma pessoa com outras pessoas ou pela mera expectativa de tal interacção, bem como dos processos internos despertados no indivíduo que resultam dessas manifestações.
No estudo do comportamento social, o psicólogo francês Henri Wallon (1879-1962) explicou que o indivíduo é essencialmente social em consequência de uma necessidade interna. A partir da sua afirmação numerosos estudos foram realizados e comprovaram, pelo menos, que a criança ao nascer está, no mínimo, preparada para as relações humanas.
Sempre existiu a problemática psicossocial (que diz respeito às relações sociais que incluem factores psicológicos) que se traduz na psicologia social pré-científica e daqui podemos retirar duas ideias. A primeira é que se explicava as organizações e os processos sociais, ou seja, as características da sociedade, a partir das nossas disposições, isto é, das nossas características psicológicas individuais. A segunda ideia da época pré-científica defende a teoria de que as condições sociais influem no comportamento dos indivíduos. Nesta segunda hipótese, as instituições sociais representam um papel importante na determinação do carácter nacional de um povo.
Ao longo dos tempos surgiram várias doutrinas acerca do homem, da problemática psicossocial retira-se duas grandes teses que se confrontam: a tese individualista que declara que o estudo do indivíduo fora do contexto social é suficiente para estabelecer os princípios básicos do comportamento social e para compreender as propriedades das instituições; e a tese do determinismo social que declara que somente o conhecimento das instituições sociais é importante para a compreensão e previsão dos acontecimentos sociais. Nesta tese o conhecimento dos processos psicológicos não tem valor explicativo e de previsão ao nível social.
A história científica desta ciência é, assim, caracterizada pela guerra entre o social e o individual, entre a importância daquilo que nós somos enquanto membros de um grupo e daquilo que nós somos enquanto indivíduos fora deles.
Os psicólogos sociais podem intervir num extenso campo, mas apontam-se, resumidamente, cinco grandes sectores de interesse.
Num primeiro sector, intervêm nos problemas das relações dos indivíduos e da cultura. Serve de exemplo, o estudo do choque de culturas que produz facilmente conflitos de normas, como é o caso dos emigrados que vivem a sua cultura original no meio de uma cultura que lhes é alheia.
Num segundo sector, dedicam-se ao estudo dos comportamentos psicológicos nas condições sociais. Por exemplo, o caso do gregarismo que se traduz na tendência humana para pertencer a um grupo de indivíduos, encontrando satisfação nele. Uma das grandes funções da associação com outras pessoas consiste numa possibilidade de comparação social.
Interessa-lhes, também, estudar a personalidade do ponto de vista psicossocial. Os estudos deste sector de interesse cobrem desde a personalidade própria de cada um ao estudo da personalidade base, própria de cada cultura e sociedade. Um exemplo, será as investigações acerca da origem, formação e mudança das atitudes, bem como das suas funções para se poder perceber, prever e até mesmo alterar os comportamentos e as próprias atitudes.
Um outro sector de intervenção para os psicólogos sociais recai no interesse dos diversos aspectos ligados à interacção entre as pessoas. Neste domínio existe uma vasta gama de estudos, que vão desde os estudos das interacções dentro dos grupos, e entre os grupos, aos estudos dos fenómenos da facilitação social (aumento de um comportamento devido à presença de outros indivíduos; por exemplo, os trabalhadores em grupo produzem mais do que se estiverem isolados) e da imitação (esta favorece consideravelmente a aprendizagem de comportamentos que, espontaneamente, teriam uma fraca probabilidade de serem apreendidos).
Por último, um quinto sector que engloba os estudos do comportamento de grupos de grandes dimensões (psicologia das massas) e que parece fascinar a maioria dos psicólogos sociais. O estudo do comportamento colectivo ou psicologia das massas, inclui tópicos como as multidões, a opinião pública, a propaganda, os motins e os boatos ou deformação da informação.
Um dos maiores problemas da psicologia social está na demarcação de fronteiras entre ela e outras ciências "vizinhas" como a sociologia, a antropologia social, a etnologia e a própria psicologia, porque todas elas utilizam uma mesma extensa gama de conceitos e estudam uma série de problemas em comum.

 

6. Psicologia da Aprendizagem

Sintese final (grupo):

Síntese Psicologia da Aprendizagem.pdf (102,5 kB)

Artigos:

www.psicologia.com.pt/artigos/ver_artigo.php?codigo=A0159

 

Referência Sitográfica:

wwwmdtbcomportamental.blogspot.com/

psicologia do desenvolvimento. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010. [Consult. 2010-12-18].
Disponível em: www.infopedia.pt/$psicologia-aplicada